domingo, 17 de abril de 2011

Psicóloga fala sobre transtorno bipolar no “De bem com a vida”

Psicóloga fala sobre transtorno bipolar no “De bem com a vida” 


Geralmente, o bipolar possui algum parente que sofre do transtorno, diz especialista

Sendo caracterizado por episódios de alteração de humor entre depressão e euforia, o transtorno bipolar afeta 2% da população brasileira e pode surgir em qualquer faze da vida.
De acordo com especialistas, as variações de temperamento causadas pelo distúrbio são intensas e podem se manifestar ao decorrer do dia sem motivos aparentes.
Com o intuito de informar os ouvintes sobre as formas de tratamento do transtorno bipolar, o programa “De bem com a vida”, com a apresentação da bispa Sonia e transmitido todas as mães pela Rádio Gospel Fm, realizou, nesta quarta-feira, uma entrevista com a especialista em psicologia, doutora Aparecida Pozzo.
“De bem com a vida”: O transtorno bipolar é hereditário?
Aparecida Pozzo: Existem estudos que indicam que sim. Geralmente, o bipolar possui algum parente que sofre do transtorno. Isso não quer dizer que os filhos de pais bipolares sofrerão do mesmo problema.
Quais são os sintomas?
O paciente passa de uma extrema euforia em que ele aparenta uma felicidade, está sempre animado. Geralmente, são compulsivos e compram tudo o que vêem pela frente, parece que estão explodindo de alegria. Mas de repente, caem em uma depressão intensa e acabam se isolando de tudo, choram muito, mal conseguem sair da cama; em alguns casos, há até uma tentativa de suicídio. Essa mudança de fases é muito gritante, ou seja, não é difícil detectar.
Existe alguma forma de tratamento?
Através de medicações receitadas por um especialista. Geralmente, eles indicam estabilizadores de humor para evitar esses picos de temperamento. A terapia também é essencial para que o paciente possa identificar que pensamentos o levam a desenvolver a crise e tenha a capacidade de desenvolver formas para conviver com a situação até que seu quadro seja estabilizado. Através do autoconhecimento, ele pode desenvolver mecanismos para conseguir reverter a crise e controlar seu padrão de comportamento.
Confira o áudio da entrevista:

Raquel Tenuta
Comunicação Renascer

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